A Globo investiu pesado para desmoralizar o bispo Edir Macedo, fundador da Universal, batendo firme na tecla do dízimo e do uso indevido do dinheiro, que teria servido inclusive à compra de um casarão em Campos de Jordão. Já a Record trouxe à tona o envolvimento da Globo em episódios sombrios, como a ditadura militar e o caso BNDES.
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Diabos à solta
A Globo investiu pesado para desmoralizar o bispo Edir Macedo, fundador da Universal, batendo firme na tecla do dízimo e do uso indevido do dinheiro, que teria servido inclusive à compra de um casarão em Campos de Jordão. Já a Record trouxe à tona o envolvimento da Globo em episódios sombrios, como a ditadura militar e o caso BNDES.
sábado, 2 de maio de 2009
Esporte macabro
Um pouco menos amedrontado, continuo meu percurso. Nada vai me acontecer. Vim aqui para me divertir. Estou na Federal do Espírito Santo.
Continuei passando pela rua de terra, que aumenta o clima de terror, esperando logo encontrar meus "brothers" para disputar uma boa partida de futebol, numa boa quadra. Boa? Ando mais alguns metros e... Surpresa! Vejo o que mais parece um amontoado de buracos com matinhos do que uma quadra. Senti mais um calafrio. Será que sairei daqui com minhas pernas e pés inteiros?
Todos me esperavam ansiosos, não poderia cometer essa desfeita. Sou o craque do time. Preciso jogar.
Começo, então, a correr naquela quadra. No início foi interessante desviar dos obstáculos. Melhora o reflexo... Olha o lado bom aí. Num instante, parei. Vi uns meninos tragando algo não muito familiar para mim. Escuto murmurinhos: maconha, maconha. E fumavam sem nenhuma ressalva. Era interessante. Eles jogavam e fumavam ao mesmo tempo. Pareciam estar se sentindo o máximo. E não tinha porque não se sentirem. Faziam aquilo sempre, sem qualquer advertência.
Continuei jogando, pra ser sincero, com um frio na barriga. Parecia adivinhar a torção que meu tornozelo teria logo a pouco...Ai! Já era.
terça-feira, 24 de março de 2009
Buteco armado
domingo, 15 de março de 2009
Síndrome do pensamento acelerado
O homem nunca soube lidar de imediato com mudanças no modo de viver. Teve que experimentar, errar, para depois se adaptar. No entanto, há uma grande peculiaridade nisso: foi ele próprio que desencadeou muitos desses processos transformatórios. Na verdade, ele correu mais do que suas pernas poderiam aguentar.
A revolução industrial, por exemplo, exigiu do homem atitudes diferentes de tudo vivido anteriormente. Muitos tiveram que sair da zona rural, trabalhar em máquinas desconhecidas, criar novos hábitos. E esse foi só o início. Mais tarde, a globalização fulminante, fruto da revolução, reconfiguraria o mundo de uma forma jamais vista. A informação se tornaria compulsão, a comunicação mundial se estreitaria, o mercado de trabalho viraria uma selva e os laços comerciais ficariam mais fortes.
O mesmo homem que era a grande chave deste processo se perdeu, não acompanhou tamanha evolução saudavelmente. A pós-modernidade trouxe consigo os efeitos colaterais. O cérebro, brilhante, mas limitado, não conseguia acumular tantas informações, ser estimulado tão ostensivamente. A pressa, companheira fiel do homem pós-moderno, fez-se cada vez mais presente. O estresse virou palavra comum a todos. Surgia aí a síndrome do pensamento acelerado.
SPA
A síndrome do pensamento acelerado, SPA, pode não ser uma expressão corriqueira, mas acredite, é mais comum do que se imagina. Augusto Cury, psiquiatra e escritor, descreve-a como fruto da sociedade em que vivemos. Ele ressalta que, hoje, uma criança de sete anos é submetida a mais informações do que uma pessoa com 70 anos de vida no século passado. O cérebro não agüenta impunemente essa sobrecarga.
Como toda síndrome, ela apresenta os seus sintomas. Caso você tenha dificuldade de se concentrar, pense demais no amanhã, odeie sua vida, durma mal ou seja volúvel, tem grandes chances de sofrer desse mal.
E como contornar essa situação?
Ninguém é capaz de viver numa cápsula e se abster de todo mundo ao redor. Mas Cury ressalta: podem ser fixadas prioridades. Isso significa que mesmo no meio desse turbilhão de informações e tarefas, podemos gerenciar nossa vida de forma mais saudável. O lazer é uma das armas mais eficazes para combater a SPA. O homem precisa se desligar, de vez em quando. O contato com a natureza e com uma boa música também ajuda nessa tarefa.
segunda-feira, 9 de março de 2009
Vida salva?
Grandes questões éticas foram, então, levantadas. De um lado a justiça, que prevê, neste tipo de situação, a legalidade do aborto; do outro a igreja, que na voz de Dom José condenou o ato, nomeando-o “assassinato de dois inocentes” e, ainda, excomungando os envolvidos no aborto, exceto a menina. Tanto na justiça como na igreja, as opiniões defendidas possuem divergências. Alguns padres, em seus sermões, criticaram a posição do bispo, o chamando de inadequado, enquanto alguns poucos advogados se disseram a favor da vida.
Numa questão complexa como esta opinar torna-se um risco. Como futuro jornalista, prefiro corrê-lo a me acovardar no silêncio. É fato que duas vidas foram brutalmente cerceadas. Com quatro meses os bebês já puderam sentir dor, como qualquer pessoa. Quer dizer, os médicos, que fizeram isso em nome da vida, mataram dois inocentes com requintes de crueldade, por ser uma gravidez de risco. Agora me permita levantar algumas questões:
· Todas as gravidezes são tranquilas?
· Não teriam os médicos meios de evitar a morte da menina grávida?
· Por que optar por eliminar os não-nascidos?
As respostas não são difíceis. A medicina já atuou em prol de casos tão mais graves... Meios de evitar a morte, tanto dos fetos quanto da menina, existiam. Mas eles escolheram o caminho mais fácil, afinal, para que se preocupar com crianças que nem vieram ao mundo?
Estupro
Outros usariam o argumento de que todo filho advindo do estupro não é bem-vindo, já que é fruto de um acontecimento traumático. Pois bem, eles escolheram ser concebidos dessa forma? Quiseram ser frutos de um ato de violência? Óbvio que não. Eles foram mais uma vítima desse louco mundo no qual vivemos. Mesmo assim,segundo muitos, devem ser mortos, eliminados. Os olhos humanos se fecharam para os mais fracos. A vocês digo: pensem o que quiser, mas tenham a certeza de que uma das opções é a vida, a outra é a morte.
sábado, 7 de março de 2009
Salvem o português
- As pessoas costumam fazer uma verdadeira confusão ao separar palavras, ou mesmo ao juntá-las. O Orkut ostenta o posto de ser o local com o maior número de assassinatos da língua portuguesa, neste quesito. Há expressões como: encima, devolta, concerteza, derrepente, denovo... Enquanto o correto seria: em cima, de volta, com certeza, de repente e de novo.
- O plural (Ih! Esse é um verdadeiro fantasma para os internautas). Já me deparei com pérolas como “pãos”, “cidadões” e “alemãos”.
- O uso da crase é frequentemente equivocado. Ou ele é negado: (1) Mandei um recado a Maria de Anchieta; ou usado desnecessariamente: (2) Eu já falei à ela. O correto seria:
(1) crase no a, antes de Maria, por ser um objeto indireto – a (artigo) + a (preposição)-
(2) sem crase, já que ela não é usada antes de pronomes.
- A cedilha... Tenho certeza que alguns de vocês já viram por aí essas palavras: esqueçe, pertençe e conçegue. É de doer à alma.
- A concordância é alvo de várias incorreções. “O Corinthians ganharam de 2 a 0”; “Ela e eu fui na praia”, “Me deu três tipo de bebida”.
Está certo que há outro tipo de linguagem na grande rede, mas os erros mostrados aqui não têm explicação, não é? Uma coisa é a falta, outra é o acréscimo - de acentos, de cedilha, de s...
A internet transformou-se num território livre, possibilitando que pessoas antes excluídas pudessem agora usufruir dessa maravilha. No entanto, um retrato da educação precária no Brasil pôde, também, ser vislumbrado. O que dizer de uma população que não consegue dominar a escrita do idioma de seu próprio país? A resposta dessa pergunta não deve ser motivo de piada, mas sim de reflexão, planejamento e ação. A educação já esperou demais.
sábado, 21 de fevereiro de 2009
"A cidade dos leprosos"
Assistir a uma reportagem com título carregado de preconceitos, como o da foto, gera revolta aos telespectadores, digo àqueles que tem senso crítico. Esse tipo de atração invade nossas casas através de um toque no controle remoto, como ocorreu comigo, e tentam prender a atenção apostando no pior, na miséria humana.
domingo, 15 de fevereiro de 2009
Je nes parle pas français
Pra quem quer ter mais chances no mercado de trabalho, saber um outro idioma é essencial. Mas não há apenas a questão mercadológica envolvida. Dominar outra língua enriquece nosso leque de conhecimentos, sendo primordial para leituras de obras estrangeiras, por exemplo, que muitas vezes são esquecidas pelo simples fato de não existirem versões traduzidas.
Decidir qual o idioma estrangeiro será estudado primeiro é uma das etapas mais importantes. O inglês é básico. Deve-se começar por ele. E há, também, o espanhol, idioma muito utilizado em todo mundo e merecedor de nossa atenção. No entanto, outras línguas menos “pop” são interessantes para algumas áreas específicas, ou mesmo atraentes às pessoas que preferem aprendê-las pelo puro prazer de saber usá-las.
Analisando todas minhas possibilidades resolvi cursar o francês, depois de terminar o inglês. E, com o tempo, percebi que não era muito a minha praia. Não há nada mais constrangedor do que na primeira aula ter de ficar repetindo cu várias vezes (cou, coup), fora os bicos, o “r”, o agudo que não é agudo, a crase que não é crase! Uma verdadeira confusão.
Mesmo não indo tudo as mil maravilhas me comprometi a terminá-lo, e estou cumprindo.
Aprender um idioma pode não ser uma tarefa tão desgastante. Deve-se conhecer um pouco mais sobre ele antes de se jogar nos estudos. A identificação com cada idioma varia muito de pessoa para pessoa. Veja os meus casos de paixão ao inglês e aversão ao francês. Se você tiver realmente que aprender uma língua específica, conviva com sorry, plage, targeta, sprache ... Não há nada que com o tempo não se acostume. Toda língua tem o seu charme, veja sempre o lado bom.