Na ponta da língua e do dedo. Devaneios, críticas e reportagens.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Je nes parle pas français

Pra quem quer ter mais chances no mercado de trabalho, saber um outro idioma é essencial. Mas não há apenas a questão mercadológica envolvida. Dominar outra língua enriquece nosso leque de conhecimentos, sendo primordial para leituras de obras estrangeiras, por exemplo, que muitas vezes são esquecidas pelo simples fato de não existirem versões traduzidas.

Decidir qual o idioma estrangeiro será estudado primeiro é uma das etapas mais importantes. O inglês é básico. Deve-se começar por ele. E há, também, o espanhol, idioma muito utilizado em todo mundo e merecedor de nossa atenção. No entanto, outras línguas menos “pop” são interessantes para algumas áreas específicas, ou mesmo atraentes às pessoas que preferem aprendê-las pelo puro prazer de saber usá-las.

Analisando todas minhas possibilidades resolvi cursar o francês, depois de terminar o inglês. E, com o tempo, percebi que não era muito a minha praia. Não há nada mais constrangedor do que na primeira aula ter de ficar repetindo cu várias vezes (cou, coup), fora os bicos, o “r”, o agudo que não é agudo, a crase que não é crase! Uma verdadeira confusão.

Mesmo não indo tudo as mil maravilhas me comprometi a terminá-lo, e estou cumprindo.

Aprender um idioma pode não ser uma tarefa tão desgastante. Deve-se conhecer um pouco mais sobre ele antes de se jogar nos estudos. A identificação com cada idioma varia muito de pessoa para pessoa. Veja os meus casos de paixão ao inglês e aversão ao francês. Se você tiver realmente que aprender uma língua específica, conviva com sorry, plage, targeta, sprache ... Não há nada que com o tempo não se acostume. Toda língua tem o seu charme, veja sempre o lado bom.

Um comentário:

  1. O inglês sofre com o rótulo de básico. Rótulos empobrecem qualquer coisa, mas no caso da língua do Obama essa definição é indubitável. Consequentemente, portanto, o inglês perde muito do seu encanto, passa a ser uma coisa mecânica e com fins claramente mercadológicos.

    As línguas européias são muito interessantes.

    Boa postagem.

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